quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Poesia - O Gritar do Abominável
Quando os trovões infernais ecoam,
Sente-se apenas o Vil interminável.
E quando todos os corvos voam,
Ouve-se apenas o gritar do abominável.
Como quando se esta próximo ao poço,
Prestes a dar-se um fim tenebroso.
Ou como quando se alcança o esboço,
Da morte inescrutável num buraco cavernoso.
Vil este que seculariza uma atmosférica podridão,
Através de maquiavélicas feições de cão.
Demônios das mais profundas fendas abissais,
São estes de feições flamejantes e colossais.
Manifesta-se o horrendo, atrai-se o desastre,
E todos reparam que COMPÕEM este desastre.
Então, por fim, ouvem os trovões infernais,
E logo mais terminam SENDO infernais.
Como quando se vive neste abismo transitório,
Conhecido como planeta terra ou mal ilusório.
Ou como quando se alcança a majestosa consciência,
De que todos nós atuamos num teatro de demência.
Erich William von Tellerstein.
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Um comentário:
Como sempre sensacional, meu velho!!
Abração!!
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