quarta-feira, 9 de maio de 2012
Poesia - Réquiem das Almas
Sacerdotisa V.
Em vil e triste Réquiem das Almas,
Tal como este em que te encontras;
Bebe do cálice de energia vital,
E sente o fervor do submundo astral.
Discípulo Aspirante
Assim o faço Vossa Majestade,
Para verter-me em Tempestade;
Tal como fazeis Vós sem idade,
Assolando mortais em futilidade.
Corrompe-me a térrea ilusão,
Da mente adquirir tal expansão;
Inda que estivesse no leito de Morte,
Melhor seria que estar à mercê da Sorte.
Malditos!
Mortais que morram com ela!
Com a mesma cruel intensidade,
Com que destroem a Mãe Natureza;
Os elementais de Fraternidade.
Sacerdotisa V.
Em vil e triste Réquiem das Almas,
Tal como este que traz-lhe calma;
Bebe do cálice de energia vital,
E sente o fervor do que é letal.
Discípulo Aspirante
Assim o faço Vossa Majestade,
Para verter-me em sem-idade;
Tal como fazeis Vós Tempestade,
Assolando mortais em futilidade.
Dissipa-me a térrea ilusão,
Fazer aqui ao abismo tamanha alusão;
Inda que estivesse no leito de Morte,
Melhor seria que estar à mercê da Sorte.
Fúteis de impropérios!
Que morram com ela, como já o fazem!
Com o mesmo pequeno ar de sapiência,
Com que destroem a Mãe Natureza;
Chamando tal heresia de Ciência.
Maledictus!
Sacerdotisa V.
Em vil e triste Réquiem das Almas,
Tal como este em que te encontras;
Bebe do dourado cálice de sangue,
E deixa o próximo de todo exangue.
Erich William von Tellerstein.
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