sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Poem - The Girl
Once upon an old forgotten house;
A girl studied countless mysteries;
Through very dramatic histories;
Feeling that for them she was a louse;
She had no love.
While eating the daily random foods;
She scanned herself for floating life;
In planets, swamps or a talking knife;
While perceiving her absence of goods;
She had no love.
During birthdays she seemed unhappy;
For her imortality was clear;
To others her mind was scrappy;
A bloody void that gather no cheer;
She had no love.
In normal human celebrations;
She was inhuman and blasphemous;
Because all was none but sensations;
And non-existent in her calculus;
She had no love.
She was cold as death and hot as hell;
In her eyes of reddish vile nightmare;
An evil that dire creatures can't tell;
A bloody void that don't likes to spare;
She had no love.
Once upon an old forgotten house;
A girl studied countless histories;
Through very dramatic misteries;
Feeling that for them they was a louse;
She found her love.
Erich William von Tellerstein.
A girl studied countless mysteries;
Through very dramatic histories;
Feeling that for them she was a louse;
She had no love.
While eating the daily random foods;
She scanned herself for floating life;
In planets, swamps or a talking knife;
While perceiving her absence of goods;
She had no love.
During birthdays she seemed unhappy;
For her imortality was clear;
To others her mind was scrappy;
A bloody void that gather no cheer;
She had no love.
In normal human celebrations;
She was inhuman and blasphemous;
Because all was none but sensations;
And non-existent in her calculus;
She had no love.
She was cold as death and hot as hell;
In her eyes of reddish vile nightmare;
An evil that dire creatures can't tell;
A bloody void that don't likes to spare;
She had no love.
Once upon an old forgotten house;
A girl studied countless histories;
Through very dramatic misteries;
Feeling that for them they was a louse;
She found her love.
Erich William von Tellerstein.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Poem - Love's Essence
I'd rather talk about nothing;
Since love's none but sting;
That inflicts terrible damage;
And destroys image;
Therefore it is itself a key;
To lock mind in three;
Stabs with blood and more blood and gore;
Since love's none but whore;
That plays around unmerciful;
And in vertical;
With bloody fools of hopeless hope;
That hopes for a rope;
To hang themselves in dreadful pain;
Waiting to be slain;
By their own hands of anxious doom;
Counting for the gloom;
To come with scythe and goods of death;
Such as cursing breath;
Therefore it is itself a sea;
To drown you in me.
Erich William von Tellerstein.
Since love's none but sting;
That inflicts terrible damage;
And destroys image;
Therefore it is itself a key;
To lock mind in three;
Stabs with blood and more blood and gore;
Since love's none but whore;
That plays around unmerciful;
And in vertical;
With bloody fools of hopeless hope;
That hopes for a rope;
To hang themselves in dreadful pain;
Waiting to be slain;
By their own hands of anxious doom;
Counting for the gloom;
To come with scythe and goods of death;
Such as cursing breath;
Therefore it is itself a sea;
To drown you in me.
Erich William von Tellerstein.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Poesia - As Umbras e a Arte da Psicopintura
I. As Umbras e os Umbrais
Sombras! Sombras! Sombras horríveis!
Pois estas são Umbras, seres sensíveis,
De aspecto profundamente tenebroso,
Não lacrimoso e no sangue jubiloso,
Sombras! Sombras! Sombras críveis!
Quanto aos seus Umbrais?
Assombrosos! Assombrosos! Vis!
Tal como quando julgam inocente dos mais banais,
Em excruciante tribunal com diabólico juiz,
E obtêm-se a morte como condenação dele e dos demais.
Quanto às Umbras em seus Umbrais?
Horrendas atividades! Penumbroso ofício!
O que elas empreendem em fétido negrume,
Nem a Morte a morrer contaria, como se presume,
Por aqueles amaldiçoados que a vislumbraram em seu hospício.
Trata-se da inescrutável aglomeração de nebulosa e cósmica escuridão,
A luz passa longe, longe, escravidão!
Trata-se do intratável a eternamente se tratar,
Com trevas, trevas e servidão,
Pois trata-se da inescrutável aglutinação de enevoada e assimétrica insânia em podridão.
Sombras! Sombras! Sombras horripilantes!
Pois estas são Umbras, seres infinitos,
De noturnos aspectos e sempre vigilantes,
Nada lacrimosos e muito além de malditos,
Sombras! Sombras! Sombras ambulantes!
No seu quarto, em sua alma, nos confins do inferno!
Apesar de toda a ardente iluminação,
Elas sobrevivem a tal luz sob Mal eterno,
Manifestando o que não se manifesta sem danação,
Perversão! Perversão! Mal fraterno! Mal materno!
Quanto aos seus... Umbrais?
Indizíveis! Indizíveis!
Tal como quando julgam inocente dos mais previsíveis,
Em excruciante tribunal com serpentes letais,
E obtêm-se a morte por picadas e mais picadas de dores inexprimíveis.
Quanto aos Umbrais das Umbras?
Deus! Se há um! Não se pode dizer, não!
Incalculável imensidão em imensurável expansão!
Nem a morta Morte a morrer gemeria, pois não!
Nenhum ser no Universo ousaria descrever, cão!
Terrível ser de aspecto canino-infernal é o que se interessa!
Porque a luz passa longe, longe, escravidão!
Morreria num piscar de olhos, porém, sem pressa,
Pois o que sentiria seria de quem a leitura apressa,
E tal apreço, que não tem preço, se esvairia às pressas.
Sombras! Sombras! Sombras maravilhosas!
Pois estas são lindas Umbras, seres sensíveis,
De natureza inteiramente manipuladora,
Não lacrimosa, fria e compositora,
Sombras! Sombras! Sombras majestosas!
Horror! Horror! Incomensurável Horror!
O terror de tal assombroso Horror é...
Palavras já não me restam mais, nem dor,
Para descrever o que se vê nos Umbrais,
Do Universo, do Ser, dos sonhos, do amor.
II. Psicopintura
Contemplai! Pois segue a descrição,
Do ofício das Umbras em sua escuridão.
Eu sou o Ser banido do Universo,
Que ousa descrever tal arte com exatidão,
Inserindo vossa alma em todo o Multiverso.
As mesmas se instalam na mente do depressivo,
Do perverso, do imaginativo e do sem adjetivo.
Trazem a sua natureza através da Arte para o nosso plano,
Pelo inconsciente do convicto artista insano,
A fim de perpetuar a Treva primordial e imortal.
Psicopintura é um termo adequado para tal fardo,
Que carrega consigo o pintor ou o compositor.
Pois da psique vem as umbrosas informações; e pensamentos servem de condutor,
Para o imaterial fluído abissal que deságua no felizardo,
Instruindo seus membros na pintura e no tocar.
Eis a instrução para vós vos tornastes Umbras,
Seres que inspiram artistas e a própria Arte,
Seja aqui, no inferno, noutra galáxia ou em Marte,
Seres que respiram e expiram Penumbras,
Que maravilham e amaldiçoam em vil estandarte.
Esquecei vossa humana e material natureza,
E mergulhai nos prazeres do Cosmo.
Manifestai vosso inconsciente com destreza,
Uni o Microcosmo com o Macrocosmo,
Para ter do Nada e do Todo a dourada beleza.
Contemplai a mais antiga de todas as técnicas,
A técnica da vida, a técnica da criação.
Dai o sopro da Vida ao morto e terrível,
E então, terá compreendido a condenação,
Que é habitar os Umbrais das Umbras em combinação.
Psiconauta é um termo igualmente apropriado,
Para definir aquele que do Deus e do Diabo é afiliado.
Pois o mesmo navega nos diferentes estados de consciência,
A fim de contemplar o Universo em sua magnificência,
Em seus diferentes níveis de cósmica expansão.
Horror! Horror! Incomensurável Horror!
O terror de tal assombroso Horror é...
A Psicopintura das Umbras em seus Umbrais,
Deixo à vós a amaldiçoada descrição,
Do Universo, do Ser, dos sonhos e do amor.
Sombras! Sombras! Sombras horríveis!
Pois estas são Umbras, seres sensíveis,
De aspecto profundamente tenebroso,
Não lacrimoso e no sangue jubiloso,
Sombras! Sombras! Sombras visíveis!
Sombras! Sombras! Sombras horripilantes!
Pois estas são Umbras, seres infinitos,
De noturnos aspectos e sempre vigilantes,
Nada lacrimosos e muito além de malditos,
Sombras! Sombras! Sombras ambulantes!
Sombras! Sombras! Sombras maravilhosas!
Pois estas são lindas Umbras, seres sensíveis,
De natureza inteiramente manipuladora,
Não lacrimosa, fria e criadora,
Umbras! Somos nós, humanos de mentes infecciosas.
Poesia - Venenum Vini
I. Ingredientes
Bem cheirosa com uvas mortas do Além,
É a larva que à Súcubo muito convém.
Trazida da terra dos mortos do norte,
Rica em proteínas do sangue da morte.
Uvas estas de bela cósmica roxidão,
Carregadas com doce ausência de perdão.
Colhidas onde demônios não avançam,
Maldizem maldições que poucos lançam.
Carregam consigo odores do abismo,
E da Súcubo, o tenebroso erotismo.
Atormentam quem as fita contemplativo,
Invalidam a luz e todo ser emotivo.
II. Produção
Trazidas de inexploradas infra dimensões:
São pisoteadas por frenéticas açougueiras,
Envenenadas por vis aranhas cuspideiras,
E energizadas com temor de imensidões.
São estapeadas violentamente à exaustão,
Por Ser cujas bocas e olhos estão nas mãos,
Até adquirirem cor de contorcida combustão,
E horrorizarem os responsáveis pelos grãos.
Grãos estes lindos que são jogados ao fogo,
E retirados novamente sob horríveis gritos.
A fim de serem misturados com as uvas,
No admirável cair das cintilantes chuvas.
III. Degustação
A peculiar degustação do vinho envenenado,
É realizada por rainha em tempo de reinado.
No inferno e planícies dos tolos condenados,
Onde todos são pelo vinho muito envenenados.
Quando corretamente amaldiçoado expande:
Toda a consciência em estelar união astral.
Toda a vida perde o sentido num instante,
Ao degustar os poderes do Mal ancestral.
Não se explica tal horror nem ao comer com prazer,
Toneladas de insetos e seres do amorfo desprazer.
Entretanto, inexprimível é a natureza orgástica,
De ingerir o líquido de esquecida seita orgiástica.
IV. Distribuição
A bebida é engarrafada em inquebrável material,
E imprecada com males mais uma vez por segurança.
Sua distribuição abissal é responsabilidade da Dança:
Aglomeração valsante de ossos e coisa imaterial.
São trazidas à terra através de onírica manifestação,
Pois tais bêbados indizíveis nos contatam por sonhos.
Alcançam com facilidade os mais loucos e tristonhos,
Possuem preferência por compositores da perdição.
Estes artistas humanos são dos mais vis e perversos,
Pois trazem com prazer o horror em lindos versos.
Encantam e maravilham incontáveis iludidos mortais,
E por fim os fazem brindar um Vinho dos mais letais.
Poesia - Grutesco Trauma Onírico
Vítima das tentações da espeleologia,
Envolvi-me num horror vil de se lembrar.
Desenvolvi longa aracnofobia e patologia,
Afoguei-me qual aleijado em meio ao mar.
Em plena noite exerci minha profissão,
Adentrei gruta abaixo com minha missão:
De explorar características cavernosas,
Mas não somente das formações rochosas.
Admirei algumas típicas formas de vida,
Maravilhei-me com o belo viver de gruta,
Até sentir pavor com terrível força-bruta,
Na psique o que pareceu viagem só de ida.
Um crescer assombroso dum suave andar,
Do que pareciam patas dum ser a espreitar.
Com a luz de minha tocha pouco se via,
Mergulhado em meu medo quase nem me movia.
De repente a sombra já não era sombra,
Contemplava o inferno imerso em temor.
Tentei lembrar de muitas cenas de amor,
Mas nem tal luz tal coisa desassombra.
Vivas teias interromperam-me a locomoção,
O fim pareceu próximo em abismal emoção.
Gigante aranha de intensa vibração negativa,
Consumiu-me a visão a de estar em sua saliva.
Eis a mensagem que vos dou através dum amigo,
Espeleólogo versado nas artes do ocultismo.
São psicografadas hoje lembranças dum jazigo:
Um nobre ser no estômago do profundo abismo.
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