Infernal lascívia taciturna,
Verifica-se no arcaico templo,
Oculto sob neblina soturna;
Onde a atroz Morte faz-se de exemplo.
Libidinosos atos sangrentos,
Emprega a vampira luarenta;
Que sobre os abismos pestilentos;
Vaga privada de vestimenta.
Em tal vil templo e abismos sórdidos,
Vitimo-me em penosas batalhas;
Contra horrendos horrores mórbidos,
Que incineram mais que mil fornalhas.
Ai de mim preso em suas tentações,
Tal criatura serra-me a alma!
Ofusca-me com belas ilusões,
Oblitera minha doce calma!
Ai de mim neste tenebroso amor,
Oculto sob neblina soturna;
Onde ela me morde com todo ardor,
Contra minha doce paz noturna.
Libidinosos atos sangrentos,
Emprega a vampira por meu corpo,
Em seus aposentos opulentos;
Drenando meu sangue pouco a pouco.
Erich William von Tellerstein.
sexta-feira, 30 de março de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
Poesia - A Morte Alada e Crocitante
I. A Morte Alada
As vozes do lago adormecido,
Ecoam sob a noite estrelada;
Revivendo com ar de padecido,
Vítimas da bela morte alada.
Que com seu cavalo flamejante,
Enterrou-lhos longa espada,
Fazendo-lhes seres rastejantes,
No submundo da morte alada.
Após o golpe de todo fatal,
Ela os carrega até o lago;
Demasiado vil e espectral,
Com águas de natureza letal.
II. A Morte Crocitante
As vozes do lago silencioso,
Varrem o mundo dos que vivem;
Gritando qual corvo tenebroso,
Em seu crocitar do vasto além.
Que com seu infernal cantar missal,
Excruciou-lhos inominável maldição,
Petrificando-lhes em extrato abissal,
No submundo da linda mestra da lição.
Após o golpe de dor universal,
Ela os arrasta até o fundo;
Incinerando a alma como sal,
Com vis memórias deste mundo.
III. A Identidade da Morte Alada e Crocitante
Eu sou a morte alada que crocita,
O assombro das mentes perturbadas.
Eu sou a sorte do que ressuscita,
A paz das insanidades realizadas.
Minha beleza mortuária está na lua,
Pois sou da água e dos sentimentos;
O impulso dos temíveis atos violentos,
O que habita os sacrifícios lentos.
Eu sou as vozes do lago adormecido,
E as estrelas da escuridão infinita.
Vivendo com cósmico ar de padecido,
Fazendo vítimas com minha'rte maldita.
Erich William von Tellerstein.
As vozes do lago adormecido,
Ecoam sob a noite estrelada;
Revivendo com ar de padecido,
Vítimas da bela morte alada.
Que com seu cavalo flamejante,
Enterrou-lhos longa espada,
Fazendo-lhes seres rastejantes,
No submundo da morte alada.
Após o golpe de todo fatal,
Ela os carrega até o lago;
Demasiado vil e espectral,
Com águas de natureza letal.
II. A Morte Crocitante
As vozes do lago silencioso,
Varrem o mundo dos que vivem;
Gritando qual corvo tenebroso,
Em seu crocitar do vasto além.
Que com seu infernal cantar missal,
Excruciou-lhos inominável maldição,
Petrificando-lhes em extrato abissal,
No submundo da linda mestra da lição.
Após o golpe de dor universal,
Ela os arrasta até o fundo;
Incinerando a alma como sal,
Com vis memórias deste mundo.
III. A Identidade da Morte Alada e Crocitante
Eu sou a morte alada que crocita,
O assombro das mentes perturbadas.
Eu sou a sorte do que ressuscita,
A paz das insanidades realizadas.
Minha beleza mortuária está na lua,
Pois sou da água e dos sentimentos;
O impulso dos temíveis atos violentos,
O que habita os sacrifícios lentos.
Eu sou as vozes do lago adormecido,
E as estrelas da escuridão infinita.
Vivendo com cósmico ar de padecido,
Fazendo vítimas com minha'rte maldita.
Erich William von Tellerstein.
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