Não!
...........
Prosseguindo, terá em sua mente:
A condenação é apenas um prelúdio,
Assim como o suicídio, um prelúdio.
A vida é uma bênção num inferno sagrado,
Que se renova com sangue demasiado profanado.
A tormenta flamejante manifesta-se,
Como interpretam-se as sutilezas do cotidiano.
E a comporta enferrujada decompõe-se,
Como demonstram-se as maquinações do mundano.
Orquestrações vulcânicas atingem o topo,
E a luz derruba até o mas triste misantropo.
Calor do fluxo oblitera a perdida existência,
E o pseudo vivo percebe a antiga inexistência.
Cotidiano torna-se a pior das maldições,
E as multidões queimam-se nas erupções.
Olham para si mesmos os mais eruditos,
Pois sabem que vem do interno o mais desesperado dos gritos.
Acorda o morto, renasce a Fênix,
Vive o tudo do nada, e de repente,
Adquire-se a consciência de que o cima,
Nada mais é e nunca foi, que o baixo.
Erich William von Tellerstein.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Poesia - O Gritar do Abominável
Quando os trovões infernais ecoam,
Sente-se apenas o Vil interminável.
E quando todos os corvos voam,
Ouve-se apenas o gritar do abominável.
Como quando se esta próximo ao poço,
Prestes a dar-se um fim tenebroso.
Ou como quando se alcança o esboço,
Da morte inescrutável num buraco cavernoso.
Vil este que seculariza uma atmosférica podridão,
Através de maquiavélicas feições de cão.
Demônios das mais profundas fendas abissais,
São estes de feições flamejantes e colossais.
Manifesta-se o horrendo, atrai-se o desastre,
E todos reparam que COMPÕEM este desastre.
Então, por fim, ouvem os trovões infernais,
E logo mais terminam SENDO infernais.
Como quando se vive neste abismo transitório,
Conhecido como planeta terra ou mal ilusório.
Ou como quando se alcança a majestosa consciência,
De que todos nós atuamos num teatro de demência.
Erich William von Tellerstein.
sábado, 6 de novembro de 2010
Poesia - Viagem ao Submundo
Oh doce viagem ao submundo!
Do imundo conheço este mundo!
O térreo é sempre tão profano,
O que desejam é ser mundano.
Salamandras queimam mortais,
Corvos atormentam os imortais.
O portal da luz esta no abismo,
Escondido, sob medo e egoísmo.
Dragões do oculto mundo do espelho,
Guardam a honorável cruz em conselho.
Grande cálice do vinho sagrado eterno,
Que sua fonte seja minha até no inferno.
Erich William von Tellerstein.
Do imundo conheço este mundo!
O térreo é sempre tão profano,
O que desejam é ser mundano.
Salamandras queimam mortais,
Corvos atormentam os imortais.
O portal da luz esta no abismo,
Escondido, sob medo e egoísmo.
Dragões do oculto mundo do espelho,
Guardam a honorável cruz em conselho.
Grande cálice do vinho sagrado eterno,
Que sua fonte seja minha até no inferno.
Erich William von Tellerstein.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Poesia - A Escuridão de um Momento
Sabe aquele momento? Aquele momento?
Se não sabe, saberá...
Em que as nuances do cotidiano,
Em que os véus da clara realidade,
Começam a incinerar-se com uma luz,
Uma luz... Uma luz que ofusca os olhos,
E que então, de repente, outra realidade,
Surge, das chamas e do desconhecido,
Para te acordar? Para mostrar-lhe?
Aquele momento em que sente todos os momentos,
Em que se sente completamente e não sente nada
Ao mesmo tempo, no mesmo pensar e sentir.
Que sente um calafrio, sente a atmosfera mudar,
Sente a verdade suprema de tudo aquilo que é,
E de tudo aquilo que se aproxima, cada vez mais...
E que se aproxima, com calma, paciência, à espreita,
Para devorar-lhe a mais profunda inconsciência,
E deixar apenas os ossos da incomensurabilidade.
A escuridão de um momento é indizível, inexplicável,
Compõe todos os momentos e compõe você, mortal,
Que compõe os ossos de todos os cemitérios,
A suposta luz de todas as pinturas sacras,
E o amaldiçoado olhar dos demônios esquecidos.
A escuridão de um momento, É AGORA!
Erich William von Tellerstein.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Poesia - O Carrasco
Tecer-se-ão da desdita infinda panos pretos,
Vestí-los-ei logo, em funesta oportunidade.
Dizem-me Não furiosos, mas ignorá-los-ei;
Hão de ameaçar-me, julgá-los-ei, por isso.
Demandar-se-iam muito mais destes detentos,
Dos quais compõem-me os tristes pensamentos,
Se piores fossem os já horríveis comportamentos,
Em diversos outros oníricos e horrendos momentos.
Meu machado, afiá-lo-ei; hei de dar-lhes breve fim,
O público utilizar-se-á de urros para eles e para mim.
Todos seguidos de aplausos; dar-me-ão sagrado esconjuro?
Põem-me num alto muro, pois hei de cair no cruel escuro.
Jorrar-se-ão lágrimas previamente, que posso fazer?
Trata-se de minha profissão; ou o faço, ou irei jazer:
De fome, frio, sem aposento; aposentar-me-ia um dia,
Mas infelizmente, O tão sonhado sempre se tardia.
Tardar-se-ía a chegada dos bons dias menos,
Se soubéssemos lidar com nossa própria existência.
Demonstrar-se-iam mais os anjos; não os culpemos,
Indevidamente e ignorantemente, por sua ausência.
Encontrava-me outrora degenerado espiritualmente,
Pois apreciavam-me tais escárnios, sentimentalmente.
Condolências eu enviaria às famílias destruídas,
Se estas não desejassem minha morte, reunidas.
Formam-se que energias ao redor do corpo e da alma?
Hei de imaginar que boas, se esta deixa o mesmo, calma.
Romper-se-ia o cordão prateado que os conecta quando?
Instantaneamente devido a morte brutal? Sem pranto?
Existem aqueles que apreciam o rolar das cabeças?
São criminosos, penosos, que compõem um quebra-cabeças.
Mas porque quebraram cabeças, hei de separá-las feliz?
Sugeri-me verdade maior, se esta, a vós, não condiz.
Belas missas empreender-nos-íamos, mas estes, odiados são;
Segundo todos: encarnações de demônios; nem mesmo um é são.
Pesa-me o peito, destrói-me a alma: túmulos sem flores;
Sem contestações, incontáveis... Sou criador de dores!
Oh seres das elevadas dimensões! Manifestai-vos!
Ajudai! Como irei dormir? Choros soam como uivos!
A cada pobre executado, mais se corrompe minh'alma!
Devo livrar-me, me livrar! É colossal o trauma.
Distanciai-me de tal repugnante realidade!
Almas cortadas, perdidas, insana maldade!
Imaginam todos a vida de um carrasco?
Conseguí-lo-iam? De veneno encho um frasco.
Tirar-me-ia a infausta vida, pouparia mais mortais,
Mas demoraria pouco, para outro ocupar-me o lugar.
Reconhecer-me-ia, valorizaria muito minha vida,
Mas esta profanarei e não a irei querer comprida.
Acato ordens que sobre mim são severamente impostas;
Para a maldade do povo nunca fecharam-se as portas.
Acostumar-me-ei inevitavelmente com tal rotina,
Pois do contrário, de depressão, o sol queimar-me-á a retina.
Trazer-me-íam já, a luz, os inefáveis anjos;
Mas deverei esperar, pois jamais fugirei.
Manifestarei as trevas, mesmo com arcanjos,
Observando-me; dominarei minhas leis.
Implorar-lhes-ei desde já que força me concedam,
Pois estender-se-á tal lamentável serviço.
Dar-lhes-ei toda a minha fé, com fé me enriqueçam!
Hei de retornar, ao infinito, bem; Ao Deus maciço.
Erich William von Tellerstein.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Poesia - Rubro Cálice
Meus lábios profanos esquentam-se;
Os pilares da mente esvaecem-se.
Queda aos poucos o antigo templo,
A saída, em tal momento, eu contemplo.
Irregularmente, desvio-me, de pedaços,
Que caem do teto, cavernoso, em estilhaços.
Efeito oscilante e torturante, cai sobre mim:
Merecidamente; espero que tenha fim.
Errante torno-me, por tropeços estou a mover-me;
Aranhas e serpentes interferem em meu locomover.
Profundo entrei em tal gruta atroz e inescrutável,
Buscando o lendário rubro cálice, de valor inestimável.
O que direi ao Grande Rei se o perder?
Nesta missão, juro que não falho, ou irei jazer.
Terríveis pestes a pragas encontram-se nesta caverna,
Vivo devo retornar, qual estava anteontem, na taberna.
À minha família devo trazer: faustosos ornamentos,
Concedidos pelo Rei, por recompensa, sobre juramentos;
De que mais serviços para o reino irei executar,
Para que talvez o próprio cálice, um dia, possa eu conquistar.
Vejo a luz! Doce luz! No fundo, a retirar-se;
Devo correr, velozmente, nela devo jogar-me.
Após intermináveis segundos de tensão, nela adentrei,
Na opulência física, agora, até à morte permanecerei.
Erich William von Tellerstein.
Poesia - Pandemia Espiritual
Pandemia Espiritual
Vivei e pensai!
Indefinido será o dia, em que vós partireis.
Compreendei, analisai!
Certos do futuro, sê-lo-íeis, se vós fostes, como reis.
Reis de um império imaterial,
Colossal e inefável: o mental.
Contemplai e decidi!
Pensar-nos-íamos se não respirássemos,
O odor, terror, temor, não-térreo, do ser.
Exigir-nos-íamos, evoluções,
Com fervor, ardor, queimor, se pensássemos, no morrer.
A morte dança em nosso estranho planeta,
Conhecido como terra; para o mal, como maçaneta.
Este penetra, corrói, dilacera, eloqüentemente,
Assim como constrói, portais, incessantemente.
Embora esta um fenômeno natural seja,
A que me refiro é espectral, e almeja:
O fim! A dor! O bolor! O PAVOR!
De terras quase esquecidas, em prol do decompor.
Vivei! Ou,
Sejais como todos,
Dançantes, na grande dança da Morte.
Erich William von Tellerstein.
Poesia - O Espírito da Noite
Estou voltando com os posts do Blog com o primeiro de meus "poemas atuais" (Julgo desta forma pois os considero diferentes dos antigos).
Por todo o mundo, triste, ele vagou;
Sozinho, pouco a pouco, a muitos atormentou.
Penetrara incontáveis mentes, ardente;
Venenoso, terrível, como serpente.
Sua aterradora soturna palidez espectral,
Demonstrou-se teatral, tal e mal, como em sonho abissal.
Deste modo, tolos vivos, velozmente confundiu,
E seu frescor, mortuário, em tortas almas diluiu.
Conceder-lhe-ia, um Deus, o perdão,
Porém, com veemência, sempre disse não.
Ocupado e consumido com insensatez,
Queimaram-lhe os demônios, com invalidez.
Outrora houve para ele alguma luz,
Hoje, nele, verme interno à morte faz jus.
Poderia ele, incomensurabilidade alcançar,
Qual outros, que no nada, continuam a velejar.
Celeste o caminho, deve ser, o que ele percorrer,
Assim como o de todos nós, humanos, às margens do padecer.
Pela impenetrável luz, como você, hei de morrer,
Pois só assim, findaremos, então, no enriquecer.
Erich William von Tellerstein.
O Espírito da Noite
Por todo o mundo, triste, ele vagou;
Sozinho, pouco a pouco, a muitos atormentou.
Penetrara incontáveis mentes, ardente;
Venenoso, terrível, como serpente.
Sua aterradora soturna palidez espectral,
Demonstrou-se teatral, tal e mal, como em sonho abissal.
Deste modo, tolos vivos, velozmente confundiu,
E seu frescor, mortuário, em tortas almas diluiu.
Conceder-lhe-ia, um Deus, o perdão,
Porém, com veemência, sempre disse não.
Ocupado e consumido com insensatez,
Queimaram-lhe os demônios, com invalidez.
Outrora houve para ele alguma luz,
Hoje, nele, verme interno à morte faz jus.
Poderia ele, incomensurabilidade alcançar,
Qual outros, que no nada, continuam a velejar.
Celeste o caminho, deve ser, o que ele percorrer,
Assim como o de todos nós, humanos, às margens do padecer.
Pela impenetrável luz, como você, hei de morrer,
Pois só assim, findaremos, então, no enriquecer.
Erich William von Tellerstein.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Música - Spell
Cadaveria - Spell
Beautiful witch give light to this black muddy sky
Snatch darkness from these hours
devoid of evening and morning
devoid of stars and funereal lightnings.
There is a path with no light and no moon
I ran through it to rescue my flesh from the poisoned darts.
Modify your mind follow the shapes
from the red seven to the blue one
Mark the sacred space in the name of wind and sound
Say your solemn prayer to the burning fire
Invoke the grace of water sources and raging oceans
Invite earth’s creatures to your dance.
May Rafe lead my soul to victory
He’s the master of my turbid game
May his energy bless my hand when I move the pieces
His power protects my secret plan
May his genius hasten the times. His presence secures my triumph.
Enemies’ minds are frozen in a cloud of impotence
Their projects are sentenced to fail
No acts in the present, no acts in the future.
Now destiny is engraved on eternal memories.
Cosmic energies will spread it in the Universe.
No forces in their bodies No life in their souls.
Snatch darkness from these hours
devoid of evening and morning
devoid of stars and funereal lightnings.
There is a path with no light and no moon
I ran through it to rescue my flesh from the poisoned darts.
Modify your mind follow the shapes
from the red seven to the blue one
Mark the sacred space in the name of wind and sound
Say your solemn prayer to the burning fire
Invoke the grace of water sources and raging oceans
Invite earth’s creatures to your dance.
May Rafe lead my soul to victory
He’s the master of my turbid game
May his energy bless my hand when I move the pieces
His power protects my secret plan
May his genius hasten the times. His presence secures my triumph.
Enemies’ minds are frozen in a cloud of impotence
Their projects are sentenced to fail
No acts in the present, no acts in the future.
Now destiny is engraved on eternal memories.
Cosmic energies will spread it in the Universe.
No forces in their bodies No life in their souls.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Poesia - Duas Poesias Para a Morte!
A Beleza da Morte
Após o flamejante crepúsculo, a sombra de sua silhueta suscitara,
Em minhas paredes, pela janela, coisa que muito me atormentara.
Quando a noite caía, o mar mantinha-se agitado com freqüência,
Colocando-me num interminável e terrível estado de demência.
Vislumbrara sua aparição que aos poucos se formava,
E em meu quarto, perante a mim, com seus olhos e palavras me encantara.
Suas vestes fúnebres em sua pele branca faziam dela um ser demasiado taciturno,
Que aproximando-se cada vez mais,
Fazia-me sentir que tratava-se de um momento único e oportuno.
Suas mãos gélidas causaram-me fortes calafrios ao passarem pelo meu rosto,
E quando ela me beijara pude sentir com indizível prazer e desgosto,
A natureza mortuária que a compunha.
Minha mente ilustrara então com todas as nuances e detalhes,
Incontáveis pinturas que compreendem a arte de morrer,
Preenchendo-me com dores mundiais seculares.
E, isto posto, ao retomar a consciência, entrei num profundo estado de compreensão,
Em relação ao tempestuoso momento que se anexara
Em minha memória para sempre e acabara de vir à ascensão.
Com uma voz suave e angelical, eu pude ouvir claramente
ela dizer:
“Hei de retornar um dia para buscar-lhe, e junto com o beijo,
Desta vez, a alma de seu corpo hei de retirar."
Esboçando um leve sorriso e com um desafiador tom de ironia, eu dissera:
"Eu sei! Todos os corpos irão padecer, e desta forma, é muita
Gentileza de sua parte me conceder um beijo."
Seus olhos neste momento fizeram questão de continuar fitando-me
Por intermináveis longos instantes, e após outro beijo,
Ela desaparecera vagarosamente, deixando cinzas
Pelo chão, um anel e um papiro com os seguintes dizeres:
"Vossa mortalidade é maior que minha imortalidade, como
Mortal tendes a oportunidade de plantar e desta forma ter a
Vossa colheita. Já eu, como imortal, posso apenas ceifar, e
Tudo o que posso fazer é avisar-vos que: Ao contrário de
Vós, que como todos os outros humanos costumais plantar
Erroneamente, não existem erros no meu ceifar, e que
Esta é a verdade mais absoluta de vossa vida, e por tanto, devereis
Desfrutar em quanto viveis para poder desfrutar.”
A Morte e sua Foice
Impiedosa e avassaladora,
A todos ela vem buscar.
Com sua foice e rastejantes vestes,
Ela vem para ceifar e plantar.
Plantar a semente do poder aleatório, que é mais conhecido como vida,
E que é pouco notório, mas demasiado ilusório.
Mesmo este sendo um processo doentio e sórdido,
O mesmo pode resultar no fruto mais doce ou mórbido.
Tenebrosa é a maneira com que ela se apresenta,
Devido à recepção inócua e tempestuosa que a ostenta.
Inevitável é a sua aparição!
Infalível é a sua prontidão!
Afortunados e opulentos são os que vivem,
Desatentos e nada agradecidos destroem tudo e se inibem.
Inibição profana perante a manifestação de sua essência!
Cuja magnificência, que deveria ser inteligível,
Dorme em profunda decadência!
Futilidade reina como normalidade,
Fazendo-os esquecer de sua imprescindível pontualidade.
Manto cinza-escuro cobre este rosto abissal,
Uma figura monumental e com absoluta certeza,
Possuidora de uma eficiência mortal!
Que todos apreciem sua estadia neste planeta,
Pois não existirão erros em sua ampulheta.
Erich William von Tellerstein
Matéria - Música de Kazincbarcika (Hungria)
Hungria! Teóricamente terra da grande Elizabeth Bathory e do grande Franz Liszt.
Antes de ir dormir resolvi postar duas bandas que nasceram na cidade de Kazincbarcika.
Acho indispensável a apresentação da banda Öröm, da qual possui apenas 2 membros e é uma espécie de Dark Ambient misturado com Folk. Mostrarei aqui um vídeo de uma música de seu álbum intitulado "8", todas as letras são em Húngaro.
Antes de ir dormir resolvi postar duas bandas que nasceram na cidade de Kazincbarcika.
Acho indispensável a apresentação da banda Öröm, da qual possui apenas 2 membros e é uma espécie de Dark Ambient misturado com Folk. Mostrarei aqui um vídeo de uma música de seu álbum intitulado "8", todas as letras são em Húngaro.
Öröm - Csondben
Lyrics:
Egy tisztáson ülve,...s várva
Lelkemben tél,...s mély csend
Körös körül a nyugalom lágy hangja. Az elmúlás megérintett
A távolból hallom kiszáradt patakok, elfeledett csobogását
Haldokló testem néma sikoltását
És érzek valamit magamban legbelül
Idegen érzés mely a testemben elvegyül
S közben árnyak násztáncát látom, és a hó csak hull... és hideg
Egy test a tisztáson ülve... s várva. Vár az elbomlásra
Lelkemben tél... s mély csend, És semmi... körös körül
Egy tisztáson ülve,...s várva
Lelkemben tél,...s mély csend
Körös körül a nyugalom lágy hangja. Az elmúlás megérintett
A távolból hallom kiszáradt patakok, elfeledett csobogását
Haldokló testem néma sikoltását
És érzek valamit magamban legbelül
Idegen érzés mely a testemben elvegyül
S közben árnyak násztáncát látom, és a hó csak hull... és hideg
Egy test a tisztáson ülve... s várva. Vár az elbomlásra
Lelkemben tél... s mély csend, És semmi... körös körül
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Conto - Chá do Abismo
- Havia terminado de tomar o meu chá matinal, feito com ervas
- que minha linda mulher recolhe todas as manhãs lá na floresta,
- bem próximo ás pedras que são muito conhecidas
- por suas lendas e superstições aqui no vilarejo, devido à
- sua aparência exótica e desconfortante. Nelas haviam uma espécie
- de símbolo, que preenchia a parte central da superfície
- das pedras, muitos diziam que este foi feito por uma
- bruxa terrível que vivia na floresta, uma bruxa que fora completamente
- controlada pelos seres obscuros que vagam naquelas
- terras.
- Após tomar o chá me senti um pouco estranho, um tanto
- atordoado talvez, e muito cansaço nas pernas. Senti também
- uma tontura, me senti distante, levantei-me daquela
- cadeira velha, apoiando meu corpo cuidadosamente com as
- mãos na mesa para me levantar, e então, segui em direção
- à minha porta, com intenção de abri-la.
- Lá fora minha esposa estava andando em círculos em volta
- da fonte central do vilarejo, jogando rosas e cantando uma
- música tradicional da nossa região, com um sorriso angelical
- e um brilho nos olhos. Corri imediatamente até ela, e
- ajoelhei-me, segurando suas mãos fortemente. Meu olhar
- fixo e que demonstravam muita seriedade, em seus olhos, a
- preocuparam profundamente, ela começara a perguntar incessantemente
- se havia acontecido alguma coisa, se eu estava
- bem, e eu de alguma forma não conseguia responderlhe
- as perguntas, pois me sentia fraco demais, como se a
- morte estivesse próxima e cada vez mais inconsciente.
- E então finalmente perco minha consciência. Meu corpo
- caiu sobre o chão composto de pedras e de repente, encontrei-
- me no meio da floresta, e lembro-me perfeitamente de
- ser uma floresta muito onírica, com cores desprovidas de
- vida, um fortíssimo cheiro de limo com musgo, me veio à
- cabeça naquele momento a imagem de um pântano. Corri
- novamente, mas desta vez para qualquer lado, de maneira
- completamente aleatória, com uma vaga esperança de conseguir
- voltar ao vilarejo, e infelizmente me deparei com algo
- que me intrigara fortemente.
- Um tronco de árvore, bem escuro, úmido, com superfície
- plana, e que carregava em seu topo uma espécie de pedestal
- pequeno, feito de ossos, que guardava um manuscrito.
- Manuscrito de papel aparentemente muito antigo, escrito
- com uma tinta tão forte que eu podia sentir seu estranho
- odor, e isso era muito estranho pois o manuscrito realmente
- aparentava possuir muitos anos de existência.
- A página não continha nenhum título, continha apenas palavras
- escritas de maneira que eu nunca havia visto, o texto
- continha um padrão de beleza que me fizera sentir um intenso
- e curioso prazer, e certamente, quando pensei em
- todo este conjunto de eventos, entrei num estado completamente
- absorto e também de uma duvida indizível, de uma
- completa solidão, que me atormentava terrivelmente.
- O ambiente era favorecia muito o meu desespero, haviam
- sons aleatórios provenientes de variados animais que pertenciam
- à floresta, ventos que pareciam ser soprados em
- meu corpo e isso me arrepiava muitas vezes, o estado
- mental era complexo demais naquele momento, é impossível
- para você imaginar perfeitamente.
- No antigo texto continha o seguinte:
- "Vossa presença neste local é digna de comemoração,
- À muito tempo um mortal não sente os proibidos prazeres
- de meu chá. Uma vez inspirei uma fraca e iludida senhora à
- fazê-lo, mas muitas vezes tive de possuir seu corpo para
- guiá-lo pela floresta, para colher assim a planta correta, já
- que sua visão não era boa.
- Eram tempos de grandes desventuras, era mais fácil satisfazer
- Os Grandes, Os Grandes eram portadores de todo o
- ódio e sentimentos mais terríveis que a humanidade insiste
- em perpetuar.
- Saiba que sua morte será de muito bom grado para a minha
- legião, aguarde pobre tolo"
- Acordei muito assustado, nos braços de minha mulher, sobre
- minha cama e ouvindo sua doce voz me dizer que estava
- tudo bem, que eu não tinha com o que me preocupar,
- que apenas me senti um pouco tonto por alguns instantes e
- que não havia acontecido nada. Havia me tranqüilizado naquele
- momento, afinal, não havia como não haver tranqüilidade
- com tamanha divindade cuidando de mim.
- Infelizmente, minha tranqüilidade fora interrompida quando
- eu avistara uma caneca de chá quente sobre a pequena
- mesa ao lado de minha cama. Perguntei neste momento
- para ela aonde ela conseguira as ervas para o preparo daquele
- chá, e ela me disse que as encontrou no mesmo lugar
- que encontrou aquelas que havia me dito, próximo às
- pedras na Floresta, e que eram uma delícia.
- Neste momento eu fiquei absurdamente apavorado e preocupado,
- pois agora sabia que ela havia tomado do chá, e
- temi fortemente que ela viesse a ter sonhos estranhos também.
- Já não bastava o meu tormento, ter que vê-la apavorada
- também seria insuportável, jamais!
- Alguém batera na porta, pois naquele momento ouvi um barulho
- muito alto, composto por uma batida que se seguia
- por mais duas. Minha esposa levantara da cama e me pedira
- para esperar, me chamando de amor, com aquele olhar
- encantador, me dando um beijo na testa, e se retirando do
- quarto para abrir a porta e atender a pessoa que lá se encontrava.
- Meus olhos se arregalam ao ouvir minha esposa me perguntando
- se eu conhecia a senhora que estava ali presente,
- pois obviamente, eu ficara sem resposta, tudo o que
- pude fazer naquele momento, foi ir até lá, olhar para ela, e
- assim livrar uma certa curiosidade que estava em mim.
- Revestida de trajes escuros e portadora de uma caixa de
- madeira, ela estendeu os seus braços e entregou-me a caixa,
- dizendo que ali continha um precioso presente, do qual
- minha esposa eu poderíamos compartilhar. Eu disse obrigado,
- cordialmente, e ela vagarosamente foi embora.
- Minha esposa me levou de volta para a cama puxando-me
- pela minha mão, e logo após me beijar, pediu-me para que
- eu abrisse a misteriosa caixa. Nós dois ficamos completamente
- indignados com o objeto que ali dentro estava, pois
- era uma pequena estatueta que se encontrava em cima de
- um livro, ambos eram muito bem trabalhados. A estatueta
- era de aparência indizível e perturbadora, mas de alguma
- forma, interessante e intrigante.
- O livro tinha um símbolo estranho na capa, e era uma capa
- dura. As folhas eram iguais a do manuscrito do meu sonho,
- da mesma textura, mesmo papel, mesmo cheiro esquisito
- da tinta, aquilo tudo estava sendo fantástico demais para
- mim. Após este momento olhei para o lado, e vi minha esposa
- com um olhar fixo sobre o livro, e com olhos assustadores,
- uma expressão aterradora.
- Perguntei a ela o que havia acontecido, perguntei com a
- mesma seriedade que minha esposa havia me perguntado
- quando me viu ajoelhado diante dela naquele outro dia, e
- ela me disse com uma voz trêmula, que o símbolo do livro,
- era o mesmo daquelas pedras próximas das plantas que
- ela havia colhido.
- Percebi então neste momento que meu sonho poderia ter
- sido real, ou ter sido alguma espécie de aviso ou comunicado
- importante. Meu temor possuía níveis altíssimos, assim
- como o dela, devido a ausência de compreensão de ambas
- as partes e a atormentadora atmosfera indescritível de tudo
- isso poderia ter sido causado por bruxaria.
- Minha esposa abaixou a cabeça, e permaneceu assim por
- algum tempo. Eu a segurei em seus ombros e a sacudi levemente
- para fazê-la levantar a cabeça e porque estava
- muitíssimo preocupado com ela e ela de repente, levantou
- sua cabeça, olhou para mim, e começou a me beijar freneticamente,
- a agarrar-me violentamente.
- Deitara o meu corpo na cama e rasgara minhas vestes, me
- beijando incessantemente, lambendo cada parte de meu
- corpo como se nunca tivesse feito isso antes, parecendo
- estar possuída com um desejo incontrolável de fazer sexo
- comigo.
- Após longas horas de insana tentação e prazer, caí no
- sono, e iniciou-se outro sonho, onde aquela senhora se fazia
- presente novamente, e com vestes ainda mais escuras,
- mas desta vez com um cajado, e diante de uma dança descontrolada
- de pessoas desconhecidas em volta de uma fogueira.
- No sonho eu estava junto a roda, dançando, e cantando
- numa língua que nunca havia falado e visto na minha vida,
- aparentemente eu estava hipnotizado.
- Acordei repentinamente no centro do vilarejo, próximo à
- fonte, deitado no chão, com todos os moradores me acusando
- de ter trazido a bruxa para o vilarejo, de ter trazido os
- males da floresta para o vilarejo, de ter trazido a condenação
- para todos, dentre muitas outras coisas desagradáveis.
- Sem saber como fui parar ali, levantei-me, e ignorando as
- acusações, entrei-me em minha casa, e fiquei abismado ao
- notar que minha esposa não estava em casa, e considerando
- os eventos anteriores, me enchi com uma intensa preocupação
- e saí rapidamente em rumo à floresta.
- O céu começou a encher-se de nuvens carregadas, a atmosfera
- em combinação com a floresta a gerara um clima
- demasiado macabro, do qual me inspirara a rezar com toda
- a minha fé, de maneira que nunca antes eu rezara, até ser
- interrompido por um cervo que parou em minha frente após
- saltar de um arbusto.
- O animal possuía olhos terrivelmente vermelhos e parecia
- realmente muito interessado em mim, de alguma forma,
- pois não os desviava para nenhum outro ponto, olhava apenas
- para meus olhos, e nada mais.
- Esta hipnose insana permaneceu até o cervo começar a
- correr para dentro da floresta, e eu, sem escolha, decidi fazer
- o mesmo, seguindo-o sem rumo, sem idéia de para
- onde ele estava me levando.
- Percebi que na mata haviam aspectos parecidíssimos com
- os dos sonhos, e vi o tronco do primeiro sonho passar ao
- meu lado esquerdo, também vi a mata que havia no segundo
- sonho, no horizonte de onde dançávamos.
- Avistei grandes galhos queimados e cinzas por todo o chão,
- lembrei-me da fogueira do sonho, e após ficar ali contemplando
- este cenário nostálgico, senti uma dor na cabeça, e
- tudo escureceu-se novamente.
- Vi sangue, sexo, soturnas formas, cenários mórbidos e oníricos,
- seres que me assustavam e me cercavam, senti o
- mais elevado medo que é possível um ser humano sentir. E
- de repente...
- Me vi deitado sobre a mesa, com o rosto enrugado e com
- um sentimento de preguiça, vi a luz do sol pela janela, iluminando
- a mesa, e escutei o trivial som dos pássaros cercando
- a minha casa como sempre, e a caneca de chá vazia em
- minha frente.
- Levantei-me da cadeira sem acreditar no sonho terrível que
- eu acabara de ter, e fui abraçar minha mulher, que se encontrara
- ao lado da fonte, para esquecer deste outro sonho
- terrível.
Conto - Anaeteth
Anaeteth
Um conto de Ericson Willians.
----------------------------------------------------------------------------------
Um conto de Ericson Willians.
----------------------------------------------------------------------------------
- Minha vida acabara quando atendi aquele maldito telefone,
- eu desci as escadas com o cabelo desarrumado às 3 da
- manhã sem nem ao menos entender o que estava acontecendo
- naquele momento, ele não havia me informado de
- absolutamente nada.
- Acabei por me mudar para um lugar que me jogara no abismo,
- localizado literalmente no meio do nada, já que ao redor
- do vilarejo só existem quilômetros de floresta ressecada
- e desprovida de vida.
- Meu vizinho, que me ligara a poucos instantes, era pai do
- jovem Patrick, que constantemente desaparecia, sem deixar
- pistas. Naquela mesma noite o pai de Patrick Steinhoff
- me pedira que o acompanhasses pela floresta para ajudarlhe
- na busca de seu filho, já que o mesmo tivera um pesadelo
- terrível envolvendo o seu filho e um grupo que o preocupava
- muito.
- Todos os moradores do local mantinham suas janelas fechadas
- durante a noite, assim como todas as portas trancadas,
- menos eu. Voltavam sempre para suas casas após as
- 10 horas da noite, e levavam os animais para dentro de
- seus respectivos estabelecimentos, afirmando temerosos
- acontecer coisas inexplicavelmente perturbadoras.
- Eles disseram que colocavam os animais para dentro porque
- se não o fizessem um ou dois deles morreriam de maneira
- terrível, e porque sempre que isso ocorre nunca é encontrado
- nenhum sangue dentro do anima, e que todas as
- vezes sempre ocorre entre as 10 horas da noite e 3 da madrugada.
- Para todos no vilarejo a floresta possui vida própria, e aqueles
- que lá permaneceram por alguns instantes durante este
- período voltaram em profundos estados de loucura, chorando
- em momentos indefinidos e com olhares vazios, de maneira
- que assustaria até o mais terrível dos homens.
- Mas naquele momento eu não sabia de nada, e voltando
- àquela maldita noite: Eu me senti muito mal assim que saí
- de casa, com aquela brisa gélida que carregava um cheiro
- indescritível de terra úmida, e com aquele céu cor verde-escuro
- absolutamente assustador a um ponto de me fazer
- acreditar na possibilidade do mesmo ter sugado as cores
- daquela floresta morta infernal.
- Na medida em que entrávamos na floresta o cheiro aumentava
- e de alguma forma a distância de nós dois e o vilarejo
- também, de maneira que dava a impressão de que quando
- olhávamos para trás estivéssemos cada vez mais afastados,
- e que estivesse cada vez mais escuro, e isso mesmo
- levando em consideração de que tínhamos plena consciência
- de que não tínhamos andado muito.
- Era quase impossível ouvir os próprios passos e não existia
- nenhum som no ambiente, era como se até os grilos estivessem
- mortos e os ventos não balançassem os galhos retorcidos.
- Eu me sentia cada vez mais estranho naquele lugar
- completamente enlouquecedor.
- Anaeteth! Exclamou o senhor Steinhoff, e naquele momento
- eu não havia entendido o que ele dissera, eu nunca ouvira
- este nome e nem nada parecido em absolutamente nenhum
- lugar, eu achei particularmente muito estranho ele dizer
- este nome tão repentinamente, mas eu ignorei um pouco e,
- prestando atenção aonde eu pisava, comerei a caminhar
- novamente enquanto ele começava a contar.
- Segundo ele Anaeteth é uma ordem ocultista que nasceu
- em Londres no século XVII, após o grande incêndio de
- 1666 que devastou a cidade. Um jovem excêntrico que assistira
- sua família morrer com a última epidemia da peste
- negra ficara obcecado pelo ocultismo quando encontrara
- um livro de origem obscura intitulado: Colubra Terribilis.
- Dizem as lendas que este livro é capaz de abrir as portas
- dos planos inferiores e assim possibilitar a passagem de
- demônios para o nosso plano físico e assim realizar uma
- troca de favores. Eles pedem a liberdade de poder sacrificar
- a vida de qualquer humano deste planeta, crime pelo qual é
- cometido por eles mesmos, sob o comando daquele que o
- opera, e sendo assim, eles realizam tudo o que o ocultista
- deseja.
- Pai de Patrick contava tal história com muito receio, era
- muito notável, de maneira que era como se ele estivesse
- sendo cauteloso. Após o término da conversa eu olhei para
- os céus e percebi que não havia mais nada, absolutamente
- nada, as estrelas haviam sumido! Estava tudo escuro neste
- momento como se houvesse uma camada de sombra muito
- espessa sobre a floresta.
- O meu relógio despertara, e quando eu parei para olhá-lo
- senti algo indescritivelmente terrível dentro de mim, eu não
- conseguia acreditar no que eu havia visto, eram 10 horas!
- Comecei a olhar para o senhor de maneira que o assustara,
- e rapidamente eu o informei do que eu acabara de ver.
- Sua respiração aumentara gradativamente e ele entrara
- num profundo desespero, seus olhos viraram lentamente
- para cima e logo ele perdeu sua consciência. Infelizmente,
- neste momento, começara a chover. Perdido e sem saber o
- que fazer, eu o carreguei em meus braços e caminhei aleatoriamente
- pela floresta com esperanças de encontrar alguma
- saída, me esforçando para ignorar o coro de vozes que
- se confundia com o vento e que batia fortemente em meu
- rosto, me enlouquecendo cada vez mais.
- Seguindo uma luz esverdeada no horizonte consegui encontrar
- um lugar desprovido de árvores, e lá avistei uma caverna
- iluminada por tochas e com uma escadaria. Levando
- em consideração o lugar aonde eu me encontrava e o meu
- estado só me restava descer as escadas com o intuito de
- explorar e ver se encontrava alguma ajuda ou alguma saída,
- algo que pudesse me livrar daquela situação infernal.
- Desci muito concentrado para não cair, pois o corpo estava
- muito pesado e aquele ambiente não era nada agradável,
- esta combinação certamente bagunçava com o meu equilíbrio.
- Aquela maldita escadaria aparentava não ter fim! Era
- uma estrutura de arco-romano sobre os degraus que desciam,
- e os mesmos paravam num chão plano, cuja continuação
- eram escadas iguais, e assim sucessivamente.
- Haviam inscrições por toda parte! Nas paredes, no chão, no
- teto, em tudo! Haviam também tochas nas paredes de pedra
- e estátuas em cada novo chão plano que chegava. Sem
- duvida o mais estranho disso era que as estátuas não ficavam
- nas laterais e sim no meio do chão, como se estivessem
- sendo apresentadas àqueles que entravam.
- Quanto mais eu descia, mais as estátuas tinham uma aparência
- terrível! As inscrições em cada nível da escada pareciam
- estar relacionadas a cada estátua, e todas eram numa
- língua indizível e que eu nunca havia visto em toda minha
- vida.
- Finalmente! Cheguei no último degrau! Estava quase desmaiando,
- minha mente aparentava estar sendo drenada, eu
- precisava de muita concentração para não ter que apreciar
- um cenário infernal dando voltas. De alguma forma eu não
- conseguia lembrar das coisas boas da minha vida, eu não
- tinha mais nenhuma esperança!
- O arco sobre a porta de carvalho era mais verde-escuro em
- relação às outras pedras como se estivesse apodrecendo a
- partir daquele exato ponto, e de maneira estranha o vão por
- de baixo da porta emitia uma espécie de luz negra, o que
- obviamente não fazia sentido algum.
- Mas sem pensar duas vezes, abri a porta rapidamente, para
- não ter que ficar olhando o que havia por trás daquele cenário
- pouco a pouco, para quebrar o clima de tensão. E foi
- exatamente neste momento! Finalmente, neste momento!
- Que eu desmaiei. Eu me vi exatamente no meio da floresta
- com um monte de pessoas estranhas e revestidas com um
- longo manto preto, eu não fazia mais idéia nenhuma do que
- estava acontecendo, só queria tudo aquilo acabasse, era
- tão terrível!
- De repente eu ouvi um barulho de intensidade muito grande,
- era um barulho diferente de tudo o que eu já tinha ouvido,
- e inesperadamente ficara tudo completamente preto.
- Somente após um tempo ali desmaiado, abri os olhos e me
- encontrei no meio de uma pedra, amarrado até os pés, assim
- como o Pai de Patrick no meu lado esquerdo.
- Havia um círculo de estátuas enormes, e eram as mesmas
- que eu avistara enquanto descia aquelas escadas, mas a
- diferença era a de que tamanho desta vez era monumental.
- O círculo era perfeito, e todos que estavam ali presentes
- dançavam de maneira diabólica, como se estivessem todos
- possuídos, parecia muito com uma espécie de culto ou cerimônia,
- mas não fazia idéia do propósito.
- Uma dessas pessoas não estava dançando, e esta se aproximou
- de mim, tirou-me o capuz. Era uma mulher com uma
- expressão aterradora em seu rosto, ela colocara num bloco
- de pedra entre eu e o pai de Patrick o livro, o Colubra Terribilis.
- Começara então a professar umas palavras estranhas sem
- desviar os olhos arregalados do livro, e com os braços
- abertos e levantados, mas um pouco curvados, e ela possuía
- uma espécie de véu negro que revestia a parte dos braços
- no manto negro.
- Uma espécie de respiração começara a aumentar, e pouco
- a pouco a pedra onde eu estava começara a tremer. Os
- olhos das estátuas ao redor ascenderam, e os olhares!
- Aqueles olhares! Não os esquecerei por infinitas vidas.
- Conforme os sons, urros infernais, respirações ofegantes,
- gritos e os tremores aumentavam gradativamente, tanto
- quanto, aumentava a minha loucura.
- E finalmente aquela terra negra no espaço entre mim e o
- senhor levantara com um estrondo enorme, e em menos de
- dois segundos havia uma serpente negra de três cabeças me encarando.
- Em seguida, ao som de raios, acordei em meu quarto com
- o despertador tocando, marcando a minha volta para a
- vida, eram 3 horas.
Matéria - O Excêntrico Mr. Doctor
Se me perguntassem: "Eric, saberia me recomendar algum compositor completamente insano?", eu certamente responderia: "Sim! Mr. Doctor!".
A muito tempo atrás um amigo secular meu (Henrique) me aconselhara a ouvir as músicas de tal compositor, as músicas do Devil Doll, e eu ficara absolutamente abismado com a inigualável genialidade das músicas.
As obras do Devil Doll (Mr. Doctor) são normalmente ENORMES, onde o álbum todo é apenas uma faixa que pode ultrapassar 1 hora, com uma única história. (Sabe-se pouco sobre o Mr. Doctor, ele mora em algum lugar entre a Italia e Eslovênia, e não se "ouve" falar dele a muito tempo, visto que ele não da entrevista e enfim, é estranho.)
!
Mostrarei aqui um pouco da FABULOSA arte de Mr. Doctor! Contemplai!
A muito tempo atrás um amigo secular meu (Henrique) me aconselhara a ouvir as músicas de tal compositor, as músicas do Devil Doll, e eu ficara absolutamente abismado com a inigualável genialidade das músicas.
As obras do Devil Doll (Mr. Doctor) são normalmente ENORMES, onde o álbum todo é apenas uma faixa que pode ultrapassar 1 hora, com uma única história. (Sabe-se pouco sobre o Mr. Doctor, ele mora em algum lugar entre a Italia e Eslovênia, e não se "ouve" falar dele a muito tempo, visto que ele não da entrevista e enfim, é estranho.)
!
Mostrarei aqui um pouco da FABULOSA arte de Mr. Doctor! Contemplai!
Sacrilegium
Sacrilegium .I
Sacrilegium .II
Sacrilegium .III
Sacrilegium .IV
Sacrilegium .V
Sacrilegium .VI
Vale ressaltar que existe uma versão muito maior desta música (Da qual eu prefiro), chamada The Sacrilege of Fatal Arms, o que acontece é que ela não existe no Youtube. (Algum ser muito bondoso já nos fez o favor de colocar esta obra tão PERFEITA, GENIAL, FABULOSA completa no youtube, então já está perfeito assim.)
Lyrics:
Profanatio omnium quae deo
Vel sanctis propositis consecrantur
For long endless millions of instants
I drank at the goblet of illusion
Tilling tumours and follies
Desperately wandering
Through the dark tunnels
Of the bone box
Then, submitting
I chose to drown
In the ashes of my dreams
When purity is raped
Three days are not enough
To resurrect:
Everywhere
Leprosy spreads out
The light of the eyes
Is extinguished
Thunders now shatter
The eardrums
The scream is:
"The plague be on you!"
The dust
I used to build
The impalpable reality
Of my nights
Brings me back
Along the paths
Where I scattered
Useless hopes
Believe!
Can I trust you?
No, please, don't!
Can I trust you?
Forever, really, forever!
Oaths engraved in the water...
Obey!
As a child, or an idiot
Who follows the laws
Of the XXXX others?
Quicksands have just one
Unrelenting goal
Bon voyage, mon amour...
Fight!
That invisible enemy
Nestled behind those
Gorgeous, false, sharp
Smiles
In order to conques the future: and destroy it!
I go back - once more - into the abyss of my nothing
You know
The dead have the virtue of looking like each other
It seems like yesterday
We were children
And playing at running
After each other;
You would often lock me
In the dark cellar
And I implored:
"Please open!"
I used to run trampling on
The little heads
- Cut off -
Spread ripe on the lawn
We had no mother
So we're taking turns
In being her
You were visiting my dreams
Leaving to snow
Through almost
Closed fingers
Glittering crystals
Of verginal illusions
Time seemed out brother
Until the deadly night
Twisted, I preserved you
- Jealously - Beside me
Gelid, adorned with
The damned cloths
Of the sudden
Silence...
... while
Dreamful...
... I offered you
A smile...
... in a suspended flash
The spirit...
... was plucked away
By the...
... sacrilege of fatal arms!
Forever!
Remember?
Forever!
I kept the secret
"Where is the bride?"
"Forsaken him!"
"Fleeing the deceived"
"Left him alone!"
Talk, talk
You fools!
Forever I wanted
Still, lifeless and empty
The shadow of you
To lie on
The bridal couch
Where you laughed
Astonished
Minding the tales
Bizarre and contorted
I told you every night
Prior to submitting
To the empire of the dark
Mors at suar cohortis ludus:
"Anathema, anathema tibi!"
Arcani vis et natura:
"Anathema, anathema tibi!"
They who know, do not speak!
They who talk, do not know!
"Maledictus! Maledictus!"
We are just sketches of men
Caught in a wicked vortex
Where tertium non datur
Between being god
Or being damned
But, after all
Isn't it true that
An inaudible suggestion
An ineffable remorse
A secret instinct
Reveal the impurity
Hidden in success
The vulgarity of victory
The filth nestling
In fortune:
Pure purity
Absolute catharsis
Is in misadventure
In tragedy
In one's ineluctable
Check mate
And when the lights dim
And falls slowly the curtain
I return to dance in a ring
With the skeleton man
And the bearded lady
The bird-boy and
The laughing dwarf;
Among dragons
And avenging angels
Winged maidens
And herds of blind men
Who bark
With open wide orbits
Taking me at last
To the world where
Uncertainty does not exist
In heaven. Or underground
Sacrilegium .I
Sacrilegium .II
Sacrilegium .III
Sacrilegium .IV
Sacrilegium .V
Sacrilegium .VI
Vale ressaltar que existe uma versão muito maior desta música (Da qual eu prefiro), chamada The Sacrilege of Fatal Arms, o que acontece é que ela não existe no Youtube. (Algum ser muito bondoso já nos fez o favor de colocar esta obra tão PERFEITA, GENIAL, FABULOSA completa no youtube, então já está perfeito assim.)
Lyrics:
Profanatio omnium quae deo
Vel sanctis propositis consecrantur
For long endless millions of instants
I drank at the goblet of illusion
Tilling tumours and follies
Desperately wandering
Through the dark tunnels
Of the bone box
Then, submitting
I chose to drown
In the ashes of my dreams
When purity is raped
Three days are not enough
To resurrect:
Everywhere
Leprosy spreads out
The light of the eyes
Is extinguished
Thunders now shatter
The eardrums
The scream is:
"The plague be on you!"
The dust
I used to build
The impalpable reality
Of my nights
Brings me back
Along the paths
Where I scattered
Useless hopes
Believe!
Can I trust you?
No, please, don't!
Can I trust you?
Forever, really, forever!
Oaths engraved in the water...
Obey!
As a child, or an idiot
Who follows the laws
Of the XXXX others?
Quicksands have just one
Unrelenting goal
Bon voyage, mon amour...
Fight!
That invisible enemy
Nestled behind those
Gorgeous, false, sharp
Smiles
In order to conques the future: and destroy it!
I go back - once more - into the abyss of my nothing
You know
The dead have the virtue of looking like each other
It seems like yesterday
We were children
And playing at running
After each other;
You would often lock me
In the dark cellar
And I implored:
"Please open!"
I used to run trampling on
The little heads
- Cut off -
Spread ripe on the lawn
We had no mother
So we're taking turns
In being her
You were visiting my dreams
Leaving to snow
Through almost
Closed fingers
Glittering crystals
Of verginal illusions
Time seemed out brother
Until the deadly night
Twisted, I preserved you
- Jealously - Beside me
Gelid, adorned with
The damned cloths
Of the sudden
Silence...
... while
Dreamful...
... I offered you
A smile...
... in a suspended flash
The spirit...
... was plucked away
By the...
... sacrilege of fatal arms!
Forever!
Remember?
Forever!
I kept the secret
"Where is the bride?"
"Forsaken him!"
"Fleeing the deceived"
"Left him alone!"
Talk, talk
You fools!
Forever I wanted
Still, lifeless and empty
The shadow of you
To lie on
The bridal couch
Where you laughed
Astonished
Minding the tales
Bizarre and contorted
I told you every night
Prior to submitting
To the empire of the dark
Mors at suar cohortis ludus:
"Anathema, anathema tibi!"
Arcani vis et natura:
"Anathema, anathema tibi!"
They who know, do not speak!
They who talk, do not know!
"Maledictus! Maledictus!"
We are just sketches of men
Caught in a wicked vortex
Where tertium non datur
Between being god
Or being damned
But, after all
Isn't it true that
An inaudible suggestion
An ineffable remorse
A secret instinct
Reveal the impurity
Hidden in success
The vulgarity of victory
The filth nestling
In fortune:
Pure purity
Absolute catharsis
Is in misadventure
In tragedy
In one's ineluctable
Check mate
And when the lights dim
And falls slowly the curtain
I return to dance in a ring
With the skeleton man
And the bearded lady
The bird-boy and
The laughing dwarf;
Among dragons
And avenging angels
Winged maidens
And herds of blind men
Who bark
With open wide orbits
Taking me at last
To the world where
Uncertainty does not exist
In heaven. Or underground
Eliogabalus
Mr. Doctor .I
Mr. Doctor .II
Lyrics:
Mr. Doctor .II
Lyrics:
While on the surface
Light and shade take turns
And smile and tears
And fair and ugly
Saint and nasty
And the monstrous
Is just the different:
Tiny crack in the globe's perfection
Down there swarms excess:
Where exception is the rule
And the loathsome
Spreads always
Unexplored dimensions
And sundry doors
Open on the magma:
The black holes
In the terrible adventure
Of each night
Whose irrational daring
Springs only
From the ignorance
Of danger
The doors open wide
And streams of unknown
Flow into the sleep
The unnameable
Gave me the axe
To lop off the head
Sever the limbs
Disguise coldly
And throw away
My brother
Lights often keep secret hypnosis
Sleeping down
- There -
In the dark
"Undead is whoever
Can wait eternally
In ambush
Ready to seize
With the fangs'."
Slowly the phantoms
(Re)Ascend
Creeping through
The grey canals
Silently riding
The wings of reality
The mischievous glance
Speedily flares
While pure and deranged
My poor little sister
I deflower;
Or drive the red
- My red - Soaking blade
Into the boring beloved
Old benefactress' heart
And when the fog
Starts to unreel
And the obscure gulfs
Are covered again
As if nothing
Had ever happened
And yet the unaware people
Smile at me raising their hats:
"Mr. Doctor!".
And when the open wide eyes
Revisit
Every damned
Endless moment
I set out
Across the pebbles
Worn out
Laying my read
I stare at the lights
For the list time
Two lights
On the tracks
Light and shade take turns
And smile and tears
And fair and ugly
Saint and nasty
And the monstrous
Is just the different:
Tiny crack in the globe's perfection
Down there swarms excess:
Where exception is the rule
And the loathsome
Spreads always
Unexplored dimensions
And sundry doors
Open on the magma:
The black holes
In the terrible adventure
Of each night
Whose irrational daring
Springs only
From the ignorance
Of danger
The doors open wide
And streams of unknown
Flow into the sleep
The unnameable
Gave me the axe
To lop off the head
Sever the limbs
Disguise coldly
And throw away
My brother
Lights often keep secret hypnosis
Sleeping down
- There -
In the dark
"Undead is whoever
Can wait eternally
In ambush
Ready to seize
With the fangs'."
Slowly the phantoms
(Re)Ascend
Creeping through
The grey canals
Silently riding
The wings of reality
The mischievous glance
Speedily flares
While pure and deranged
My poor little sister
I deflower;
Or drive the red
- My red - Soaking blade
Into the boring beloved
Old benefactress' heart
And when the fog
Starts to unreel
And the obscure gulfs
Are covered again
As if nothing
Had ever happened
And yet the unaware people
Smile at me raising their hats:
"Mr. Doctor!".
And when the open wide eyes
Revisit
Every damned
Endless moment
I set out
Across the pebbles
Worn out
Laying my read
I stare at the lights
For the list time
Two lights
On the tracks
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Poesia e Matéria - De Umbrarum Regni Novem Portis
I - Silentium Est Aureum
O silêncio vale ouro, certas coisas não devem ser ditas, contadas, não chegarás ao grandioso castelo caso as conte.
II - Clausae Patent
Abrirás aquilo que estiver fechado, pois com o vosso valiosíssimo silêncio poderás encontrar a chave correta, mesmo que tenhas a impressão de que corre perigo.
III - Verbum Dimissum Custodiat Arcanum
Mantenha-se firme e atento em vossa jornada, mesmo que pareça que os céus conspirem contra vossa pessoa, que pareça que o perigo se amplifique cada vez mais, pois a palavra perdida guarda o segredo.
IV - Fortuna Non Omnibus Aeque
O destino não é o mesmo para todos, nem todos aqueles que compreendem que o silêncio vale ouro e que a a palavra perdida guarda o segredo, terão destinos iguais. Nem todos que abrirem a porta fechada do labirinto chegarão à saída.
V - Frustra
Os de destino desafortunado contarão vossa recompensa em vão, pois a morte estará com uma ampulheta ao seu lado contando o tempo constantemente.
VI - Ditesco Mori
Estes terão plena consciência de que são enriquecidos com a morte, e por tanto mesmo assim não termerão pelo seu destino em nenhum momento.
VII - Discipulus Potior Magistro
O discipulo supera o mestre, à esta altura já transcendera a luz e as trevas, o dia e a noite, compreende que não existe diferença entre o alto e o baixo, entre o rei e o camponês, compreende a dualidade.
VIII - Victa Iacet Virtus
Virtude encontra-se derrotada, transcendera a luz e as trevas e por tanto não existe mais o divino e o não-divino, a virtude e o pecado, então assim o medo não te preenche mais.
IX - Nunc Scio Tenebris Lux
Compreendi as nove portas para o reino das sombras! Agora eu sei que as trevas vem da luz! Agora minha alma encontra-se livre!
Explicação:
Abrirás aquilo que estiver fechado, pois com o vosso valiosíssimo silêncio poderás encontrar a chave correta, mesmo que tenhas a impressão de que corre perigo.
III - Verbum Dimissum Custodiat Arcanum
Mantenha-se firme e atento em vossa jornada, mesmo que pareça que os céus conspirem contra vossa pessoa, que pareça que o perigo se amplifique cada vez mais, pois a palavra perdida guarda o segredo.
IV - Fortuna Non Omnibus Aeque
O destino não é o mesmo para todos, nem todos aqueles que compreendem que o silêncio vale ouro e que a a palavra perdida guarda o segredo, terão destinos iguais. Nem todos que abrirem a porta fechada do labirinto chegarão à saída.
V - Frustra
Os de destino desafortunado contarão vossa recompensa em vão, pois a morte estará com uma ampulheta ao seu lado contando o tempo constantemente.
VI - Ditesco Mori
Estes terão plena consciência de que são enriquecidos com a morte, e por tanto mesmo assim não termerão pelo seu destino em nenhum momento.
VII - Discipulus Potior Magistro
O discipulo supera o mestre, à esta altura já transcendera a luz e as trevas, o dia e a noite, compreende que não existe diferença entre o alto e o baixo, entre o rei e o camponês, compreende a dualidade.
VIII - Victa Iacet Virtus
Virtude encontra-se derrotada, transcendera a luz e as trevas e por tanto não existe mais o divino e o não-divino, a virtude e o pecado, então assim o medo não te preenche mais.
IX - Nunc Scio Tenebris Lux
Compreendi as nove portas para o reino das sombras! Agora eu sei que as trevas vem da luz! Agora minha alma encontra-se livre!
Explicação:
Essa é a minha interpretação de maneira poética sobre as 9 gravuras contidas no livro fictício "De Umbrarum Regni Novem Portis" do filme O Último Portal (The Ninth Gate) de Roman Polanski. (Filme que foi baseado no livro The Club Dumas de Arturo Perez Reverte)
Para mim elas possuem um grande e valioso significado e por este motivo eu coloquei a minha interpretação sobre elas aqui, espero que vocês gostem! (Mesmo que não conheçam o filme).
Para mim elas possuem um grande e valioso significado e por este motivo eu coloquei a minha interpretação sobre elas aqui, espero que vocês gostem! (Mesmo que não conheçam o filme).
Atenção! O livro aqui no Brasil possui outra capa, não a coloquei porque não encontrei uma com qualidade decente e apropriada. (Recomendo extremamente essa leitura!)
Matéria - Arte Satânica
O Satanismo tem como foco as forças da Natureza, mas em particular as forças da Natureza Humana, e não possui nenhum tipo de submissão à uma divindade ou a um conjunto de códigos morais (vulgo pecados).
Então, o que seria qualquer arte relacionada ao Satanismo? às "trevas" ? à Natureza? Qual é o vosso conceito sobre tal metáfora para uma das faces do Universo?
"How wonderful falling into this darkness. Blow up the last torches and shut up your eternal chant. Lucifer! Helel Ben Shahar. Shining Master of light, Prince of dawn, wipe the shadows out of my spirit, banish weakness from my body, give me the strangth of Power, let my throat be ripped up by crying My Devotion. In my devotion the sign of Voor. In my devotion the sword of Hathoor. May the four elements become my allies, may the faith of darkness be my weapon and the spirit my temple. Son of time-s forces, deter my mind from the wicked ignorance of the Lambs of god."
O termo Satanismo, assim como Diabo, ou como Demônio ou qualquer coisa relacionada é demasiado "crucificado" até nos dias de hoje, por conta de toda uma baboseira secular criada pela Igreja. (Logo, grande parte das pessoas que vêem quaquer coisa relacionada já julgam baseando-se na própria ignorância e medo inexaurível e inexorável de uma inexistência criada para queimar humanos.)
Sendo assim, acredito eu que o verdadeiro significado de tais termos não podem ser explicados e sim compreendidos (Assim como qualquer coisa relacionada ao Oculto ou quando se trata de Leis do Universo, visto que nossa linguagem é algo estúpidamente precário no que se refere à transmissão expressiva de sentimentos e pensamentos), então não iniciarei aqui toda uma explicação à respeito dos mesmos com o intuito de que alguém venha a obter a mesma compreensão que eu tenho sobre os mesmos pois eu sinceramente não me importo.
O grande momento chegara! Conheçam um pouco da arte relacionada que tenho a apresentar:
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Born in the Grave
The Oak
The Call of the Wood .I
The Call of the Wood .II
Fronds of the Ancient Walnut .I
Fronds of the Ancient Walnut .II
The Naked and the Dance
My Devotion .I
My Devotion .II
The Oak
The Call of the Wood .I
The Call of the Wood .II
Fronds of the Ancient Walnut .I
Fronds of the Ancient Walnut .II
The Naked and the Dance
My Devotion .I
My Devotion .II
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Compositor que eu particularmente gosto muito de trilhas sonóras para Filmes de Terror de Los Angeles e membro da Church of Satan de LaVey, conheçam seu portfólio em seu site. (No link em seu nome, lá você encontra o contato para fins profissionais.) (Mesmo eu duvidando que alguém aqui no Brasil iria pedir serviço dele, é claro rs..)
An Evening Eclipse
Battle Hymm of the Apocalypse
Harpsidischordia
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Amber Asylum
Volcano Suite
Riviera
Black Waltz
Para finalizar! Um vídeo "desconexo"! Contemplai!
An Evening Eclipse
Battle Hymm of the Apocalypse
Harpsidischordia
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Amber Asylum
Volcano Suite
Riviera
Black Waltz
Para finalizar! Um vídeo "desconexo"! Contemplai!
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