segunda-feira, 30 de maio de 2011
Soneto - Castelo de Sangue
Câmaras preenchidas com horror,
Enojam muitos tolos indefesos.
Horrendas criaturas dão torpor,
Os deixam morrendo com os presos.
Terríveis artifícios de dor,
Impregnam o chão com vis rubis.
Qual negra tenebrosa e morta flor,
A chorar com tremor de javalis.
Gritos imemoráveis de assombrosa
Orquestração fortalecem as paredes.
Qual presa presa em mil gosmentas redes.
Neste castelo impera triunfante
A morte governadora dos vampiros.
Como quando eu vivia, aos suspiros.
Erich William von Tellerstein.
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