Um ser animado e um ser inanimado,
Um ser e outro ser, estrela doutro,
Cosmo e dimensões do nunca-parado.
Quero sentir e ser as tempestades,
De Júpiter em longas e majestosas,
Eras de luminosas excentricidades,
Nos orgasmos de Deusas voluptuosas.
Desejo participar da bela criação,
Das atmosferas dos velhos planetas.
Senti-las gerar vida em expansão,
Vistas pelas mais variadas lunetas.
Expelir-me-ei em estranhos vapores,
De distantes cavidades vulcânicas,
Em inescrutável caos de vis calores,
Produzidos por criaturas titânicas.
Quero sentir e ver as raras colisões,
De buracos negros e grandes galáxias.
Do espectro de cores quero alusões,
Ao daltonismo em minhas ataraxias.
Da música quero todas as freqüências,
Em valsares de celestiais orquestras,
Que expressam-se por abissais mestras,
Da magia que é a Arte da Eloqüência.
Porém não há palavras para o Universo,
Apenas vibrações de pensantes mares,
Que agitam-se com a arte de um verso,
Iluminado por belos raios crepusculares.
Erich William von Tellerstein.
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