Sedutoras arqueiras dançam e saltam vis,
Enquanto apontam venenosíssimas flechas,
Aos transeuntes de um cenário sem matiz,
Que abriram uma porta que não se fecha:
A entrada para as escadarias em espiral,
Que, iluminadas por tochas, levam ao lar,
De uma monstruosidade longa e ancestral,
Cuja sina é a de horrivelmente aquartelar,
A fim de formar exércitos de aracnídeos,
E alastrar um Caos de temperamento estelar,
Explodindo com força de dez mil eqüídeos,
Juntando-se com as arqueiras vis a dançar.
Voluptuosas embarcam com excruciante paz,
Em surtos de frenéticas aniquilações;
Atraindo a atenção daquele que a dor apraz:
Orgânico aglomerado de viscosas maldições.
Sedutoras danças e saltos condenam vis,
Humanos vencidos pela astuta curiosidade.
Como transeuntes caem em abismo sem matiz,
E morrem por picadas e flechas de maldade.
Erich William von Tellerstein
Nenhum comentário:
Postar um comentário