Orgia de dançantes belas máscaras,
Empreendem os donos deste mundo.
Em sacra cerimônia do imundo,
Num horror com horríveis tristes caras.
Prazer inferior, contemplação,
Mascara-se em soturnas energias.
Olhar superior, concentração,
São da estirpe dos seres nas orgias.
Do abismo tem-se a voz a crescer cósmica,
E do flamejar rouba-se o saber.
Morrem os céus de luz em morte mística.
De olhos bem fechados nós estamos,
Ainda que saibamos que existimos.
Ao nascer nos matamos, desistimos?
Erich William von Tellerstein.
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