sábado, 15 de janeiro de 2011

Poema - Perdido no Abismo

Correndo incansavelmente à procura da escada,
Encontra-se o mortal, ao chorar no nascimento,
Avistando aqueles que impor-lhe-ão o Catolicismo,
Islamismo, Judaísmo, O Tudo, mas sem liberdade.


Percorrendo um escorregadio e mortuário labirinto,
Com crânios recentes e outros ossos de mais idade;
Encontra-se aquele que nasce, ao vislumbrar a luz,
Da irreal realidade dos Pseudo-Reais manipuladores.


Na chama invisível queima-se aquele que ganhou vida,
Todos os dias ao acordar e esquecer que existindo esta.
Respira os dejetos da própria espécie diariamente e,
Como contribuinte, os expira com sorrisos de falsidade.


Labirintiforme simulação do medo coletivo introduziu-se,
Ao permitir-se experimentar a fantástica chegada ao mundo.
Porém, agora, não obstante, corre perdido num vil abismo,
E luta com forças que não se lembra para vencer suas sombras.


A morte terá de matar para encontrar a escada, deixando,
Pegadas na terra negra e ensangüentada desta dimensão,
Para os próximos aventureiros nesta bola azul Terra,
Poderem beneficiar-se com o Grande Retorno, à bela-luz.

Erich William von Tellerstein.