Servida em mesa de dor petrificada.
Cálices de sangue para os convidados,
e ossos ainda brancos de condenados.
Preparados com vil cuidado na cozinha,
Para todos do castelo e para a rainha.
Atende as necessidades amaldiçoadas,
Sustentando as energias envenenadas.
Velas vermelhas e pretas nos lustres,
Trocadas todos os dias, há séculos.
Para atender terrivelmente os ilustres,
Como sempre, para os no mal, crédulos.
Brindes com sorrisos e olhares abissais,
Feitos com cerimonial tradição milenar.
Pensamentos nas possíveis vítimas mortais,
Desenvolvem para mais eficiente jantar.
Intensa dedicação para com os símbolos,
Nas cortinas, portas, pisos e ídolos.
Cheiro de sangue como perfume padrão,
Compõe os aposentos de triste podridão.
Festas com mortuárias e belas melodias,
Empreendem os serviçais encarregados.
Cortinas bloqueiam raios crepusculares,
Luzes são temidas em todos os andares.
Para vós, mortais, deixo esta descrição,
Como forma de convite para a condenação.
Caso desejem uma incontrolável maldição,
Estejam cientes de minha fatal perdição.
Erich William von Tellerstein.
2 comentários:
"Cheiro de sangue como perfume padrão,
Compõe os aposentos de triste podridão."
MuitO phódah!
adorei!!!
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