quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Poesia - História

Miríades de bruxas a queimar,
Iluminam os Céus da "verdade",
Enquanto o clero a gargalhar,
Mutila inocentes com "bondade".


Incontáveis nazistas a matar,
Iluminam as ruas de Varsóvia,
Em razão do ato de disparar,
Que vem da Itália à Moldávia.


Milhares de pagãos a crucificar,
Redimem-se diante de Vlad Tepes,
E da Condessa Bathory a se banhar,
No sangue de virgens que bebe.


Hordas de vikings a pilhar,
Assolam e estupram cidades.
Maravilham-se com seu queimar,
Destruindo como tempestades.


Eis um pouco de meu planeta:
Bela expansão do vasto abismo,
Que se enterra por uma gorjeta,
Mascarando demônios com erotismo.

Erich William von Tellerstein

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